25 janeiro 2011

Harmonização de queijo com cerveja Eisenbahn - Aula gratuita com Juliano Mendes



Recebi um e-mail bem interessante na última semana anunciando o II #provetuite da Eisenbahn. Vejam a mensagem abaixo:

"A Eisenbahn gostaria de te convidar a participar do segundo #provetuite, que será dia 26/01, às 20h, e terá harmonização com a Strong Golden Ale e queijo Gouda.

O #provetuite é um projeto da Eisenbahn, onde seu fundador e agora consultor de cervejas, Juliano Mendes, harmoniza uma cerveja da Eisenbahn ao vivo, via Twitcam. Você poderá fazer comentários, tirar dúvidas ou simplesmente assistir.

Caso não tenha ou não saiba onde adquirir suas Strong Gold Ale, o e-commerce de Eisenbahn já teve seu estoque devidamente abastecido para o evento. https://eisenbahn.com.br/loja/descloja.php.

O piloto do projeto pode ser visto nesse link http://twitcam.livestream.com/345s0.

O twitter de Eisenbahn é www.twitter.com/_eisenbahn_ e o do Juliano Mendes www.twitter.com/julianomendes ".

Recomendo demais que vejam o vídeo do I #provetuite no link http://twitcam.livestream.com/345s0. No vídeo tem uma aula de harmonização de Eisenbahn Kölsh com queijo brie. Eu já vi e realmente a aula do Juliano Mendes é muito boa. Com certeza vou assistir a segunda aula e aprender um pouco mais sobre o assunto.
Também iniciamos o Twitter do blog, o twitter.com/paraqvocerveja. Agora além de poder assistir o #provetuite também vou compartilhar informações do blog nessa rede social que pegou mesmo no Brasil.

23 janeiro 2011

Turismo cervejeiro em Nova Iorque - Visita à Brooklyn Brewery


A Brooklyn Brewery já foi motivo de post em outras oportunidades no aqui blog com as suas primeiras cervejas a chegar no Brasil (Lager, East IPA e Brown Ale) e com a espetacular Sorachi Ace. Desta vez vou descrever como foi a visita que fiz à cervejaria em outubro de 2010. Para quem está em Manhattan é bem fácil chegar no Brooklyn. Pegue qualquer linha do metrô em direção à 14th street, onde fica fica a linha L, e faça a baldeação. Na linha L vá em direção ao Brooklyn. Desça na estação Bedford Avenue, a primeira estação no Brooklyn. Da Bedford Avenue são somente 10 minutos de caminhada até a cervejaria.

As visitas na Brooklyn Brewery são guiadas e gratuitas, mas só acontecem aos sábados e domingos. Aos sábados tem visita guiada às 13, 14, 15, 16 e 17 horas, nos domingos às 13, 14 e 15 horas. Além dos sábados e domingos, a cervejaria também abre ao público nas sextas-feiras, mas somente para o happy hour das 18 às 23 horas, sem visitação.

Tanques logo na entrada da cervejaria.

Decidi fazer a visita no sábado. Quando cheguei na cervejaria, lá pelas 15 horas, o lugar estava lotado. Acho que tinha aproximadamente uma centena de pessoas aproveitando a tarde ensolarada de Nova Iorque para beber uma boa cerveja. Dava para perceber que era uma maioria de estudantes locais que sempre aproveitavam a estrutura montada pela cevejaria para receber pessoas aos finais de semana. Logo que cheguei já fui entrando com mais umas 30 pessoas para a visita guiada. Um funcionário da cervejaria guiava o grupo até o galpão onde ficam a cozinha e alguns tanques e lá mesmo ele fala de forma bem humorada sobre a história da cervejaria, um pouco sobre a fabricação de cervejas e mais algumas curiosidades.

Local utilizado pela cervejaria para a visita guiada.
Neste galpão ficam a cozinha e alguns tanques.

De onde estávamos era possível perceber que o algumas salas vizinhas ao galpão estavam em obras. Segundo o funcionário responsável pela visita, a Brooklyn estava passando por um proceso de expansão. A maioria das cervejas deles já não eram fabricadas ali. Toda a linha normal de cerveja era fabricada sob contrato em outra cervejaria localizada em outra cidade do estado de NY, a Matt Breweing Co, em Uthica. Ali no Brooklyn somente eram produzidas as cervejas especiais (garrafas de 750ml), da linha sazonal e da Brewmaster`s Reserve. Uma nova cervejaria estava em construção também fora da cidade, mas ainda no estado de NY e o espaço da cervejaria no Brooklyn seria aumentado em mais 1500 metros quadrados. Com a expansão, a capacidade de produção aumentaria de cerca de 10 mil para até 150 mil hectolitros anuais. Será que este aumento na produção vai ter alguma influência na chegada de mais cervejas da Brooklyn aqui no Brasil? Tomara que sim!

Tokens - fichas para trocar por cerveja a 4 dólates cada.


Balcão para compra de tokens e souvenirs.

Depois da visita guiada, estava pronto para beber algumas cervejas. Para beber lá você precisa comprar algumas fichas de madeira, que eles chamam de tokens, a 4 dólares cada uma. As cervejas mais comuns servidas "on tap", um chope de aproximadamente 400ml, valiam um token, enquanto as cervejas especiais "on tap" valiam dois tokens. Se você quisesse também poderia trocar três tokens por duas cervejas de 750 ml em garrafa. No dia havia disponível em 750ml as Local 1 e 2, além da Hopfen-Weisse. Já "on tap" era possível provar Pilsen, Light Ale, Weisse, Pumpkin Ale, Pennant Ale, East IPA, Detonation e Blast!, estas duas últimas da edição especial.

Cervejas disponíveis on tap.

Balcão com os taps, as torneiras de cerveja.

No grande salão onde as pessoas se reúnem, existem várias mesas aparentemente coletivas, no mesmo esquema de um biergarten alemão. Não tem nada para comer servido por eles, mas havia inúmeros folders de pizzarias próximas à cervejaria espalhados pelas mesas. Você pode pedir uma pizza para entregar no local.






Minhas cervejas escolhidas para beber no local foram, nesta ordem, Pennant Ale, Blast! e Detonation. Não anotei nada sobre a Pennant Ale 55`, pois na realidade ela foi consumida durante a visitação e por isso fiquei mais atento às explicações do que aos detalhes da cerveja. A Pennant Ale é uma Pale Ale bem fácil e extremamente refrescante. Foi uma ótima escolha para começar os trabalhos. Pennant significa flâmula e o nome da cerveja foi uma homenagem ao campeonato ganho pelo time de beisebol do Dodgers em 1955. Ela faz parte da linha normal da cervejaria e é disponibilizada o ano inteiro. Ela é bem fácil de encontrar pelas delis ou mercados de NY.

Amostras da Detonation (à esquerda) e da Blast! (à direita).

Brooklyn Blast! - American Double IPA, Ale, 9.2% ABV.

Cor: Âmbar, límpida.
Espuma: Cor marfim.
Aroma: Lúpulo (cítrico, floral, herbáceo, pinheiros, picante), frutado, cítrico, leve malte, caramelo, leve álcool.
Paladar: Malte, doce, caramelo, frutado, cítrico, lúpulo (cítrico, herbáceo), álcool, amargor final de grande intensidade e duração, bom corpo.

Cerveja bem amarga, assim como pede o estilo. A Blast! faz parte da série Brewmaster`s Reserve e nunca foi engarrafada. Ela fica disponível "on tap" na cervejaria somente em algumas oportunidades. Foi feita pela primeira vez há oito anos e sua receita tem uma mistura de 4 lúpulos americanos (Ahtanum, Cascade, Willamette e Palisade) e quatro lúpulos ingleses (East Kent Golding, Northdown, Challenger, Fuggle).


Brooklyn Detonation Ale- American Double IPA, Ale, 10.2% ABV.

Cor: Cobre, límpida.
Espuma: Cor bege.
Aroma: Lúpulo (herbáceo mais intenso, cítrico, floral, picante), frutado, cítrico, malte, caramelo, álcool mais intenso.
Paladar: Malte, doce mais intenso, caramelo, frutado, cítrico, lúpulo (herbáceo, cítrico, picante, )álcool mais presente, amargor final de intensidade e duração maiores ainda, bom corpo.

Cerveja extrema. Ela é mais escura, mais herbácea e mais amarga que a Blast!. Também faz parte da Brewmaster`s Reserve e foi feita pela primeira vez em 2010. Sua receita leva o famoso malte inglês Maris Otter, além de German Pilsner, British Crystal e açúcar demerara. Uma avalanche de diferentes tipos de lúpulo é utilizada, sendo eles Willamette, Amarillo, Palisade, Sorachi Ace (japonês), Simcoe, Cascade e East Kent Golding (Inglaterra).

18 janeiro 2011

De Ranke - XX Bitter, Guldenberg e Noir de Dottignies


Em 1994, Nino Bacelle fundou uma cervejaria e deu à ela o seu nome . No início, a única cerveja produzida era a Guldenberg. Nino já tinha experiência na fabricação de cerveja desde 1981, mas depois de realizar um curso de mestre cervejeiro na década de 90, ele decidiu comercializar a sua própria cerveja. No início, ele realizou um contrato com uma cervejaria já existente para produzir a Guldenberg. A cervejaria escolhida foi a Deca Services, localizada no oeste da Bélgica.

Na metade dos anos 90, Nino conheceu Guido Devos em uma associação de degustadores de cerveja chamada HOP. Em 1996, Nino e Guido se associaram e a cervejaria Nino Bacelle se tornou a cervejaria De Ranke. Outras cervejas surgiram depois da união de Nino e Guido, entre elas a XX Bitter, uma Belgian India Pale Ale que se tornou o símbolo da cervejaria.

Em 2008, após 11 anos fabricando suas cerveja sob licença na Deca, uma nova cervejaria foi montada em Dottignies, na província de Hainaut, também na Bélgica. Em 2010, as cervejas da De Ranke chegaram ao Brasil pela primeira vez. As primeiras a vir foram XX Bitter, Guldenberg, Noir De Dottignies, Saison De Dottignies (a primeira Saison no Brasil), Cuvée De Ranke e Kriek De Ranke. Neste post vou comentar minhas impressões sobre as três primeiras.

De Ranke XX Bitter - Belgian IPA, Ale, 6.2% ABV, garrafa 330ml.

Cor: Amarela, levíssima turbidez.
Espuma: Alta formação, boa duração, cor branca, bem consistente, deixa muitas marcas no copo.
Aroma: Frutado (abacaxi, laranja), cítrico, lúpulos nobres (floral, herbáceo, picante, cítrico, condimentado), leve malte.
Paladar: Leve malte, frutado (abacaxi, laranja), cítrico, lúpulo (condimentado, picante), bom amargor final de alta intensidade e duração, alta carbonatação, corpo médio.

Ótima cerveja. As características mais marcantes vêm do lúpulo. Tem uma intensidade pouco vista até mesmo em outras cervejas belgas do mesmo estilo. A carcterística que mais se sobresaiu foi o herbáceo, seguido pelo picante, o condimentado, o floral e o cítrico. O aroma de lúpulo é delicioso e tem com certeza a presença de lúpulo nobre. Segundo o site da cervejaria, eles usam Hallertau, o tal lúpulo nobre, e Brewers Gold. O perfil de malte é bem simples. O amargor é extremo e pode assutar os menos acostumados, mas eu adorei. Ela é considerada uma das melhores Belgian IPA do mundo.

Guldenberg - Belgian Tripel, Ale, 8.5% ABV, garrafa 330ml.

Cor: Dourada, levíssima turbidez.
Espuma: Boa formação, média/baixa duração, cor branca, bem compacta, deixa muitas marcas.
Aroma: Malte, lúpulo (herbáceo, condimentado), frutado (maçã, pêra), leve fenólico.
Paladar: Malte, pão, lúpulo (herbáceo, condimentado), frutado, leve citrico, fenólico, picante, amargor final de boa intensidade e duração, boa carbonatação, corpo médio, seca.

Ótima cerveja. Fácil de beber. Menos cítrica que outras Tripels que já provei, mas ainda assim bem frutada, lembrando maçã e pêra, com um fenólico mais discreto mas presente principalmente no sabor. Um bom amargor finaliza o conjunto, assim como nas melhores Tripels. Álcool extremamente bem inserido, quase que imperceptível.

Noir De Dottignies - Belgian Strong Dark Ale, 9% ABV, garrafa 330ml.

Cor: Marrom, turva.
Espuma: Boa formação, média duração, cor bege.
Aroma: Malte, doce, caramelo, toffee, frutado (passas), picante, álcool.
Paladar: Malte, doce, caramelo, toffee, frutado (passas), lúpulo (condimentado, leve herbáceo), cítrico, picante, leve álcool, bom amargor final balanceado por uma leve doçura, bom corpo.

Boa cerveja. Aroma bem maltado e adocicado, com algo frutado. No sabor o lúpulo aparece no conjunto, com algo cítrico e um bom amargor. O álcool aparece bem mas está equilibrado com o restante do conjunto.

16 janeiro 2011

Stone Ruination IPA


Mais uma cerveja da Stone no blog. Esta cervejaria californiana ficou famosa pelas suas cervejas extremas e pela irreverência. A Stone Ruination IPA é uma American Double IPA produzida o ano inteiro pela cervejaria. No rótulo podemos ler que esta cerveja é um poema líquido em homenagem à glória do lúpulo.

India Pale Ale (IPA) é um estilo de cerveja típico da Inglaterra surgido durante o século XVIII, época que a Índia era uma colônia inglesa. Segundo relatos, existia a necessidade de fabricar uma cerveja que pudesse ser transportada nas longas viagens de 4 meses entre a Inglaterra e a Índia sem que chegasse estragada. Cervejas com maior teor alcoólico e maior presença de lúpulo conseguiam se manter mais estáveis durante as viagens, já que tanto o álcool como o lúpulo possuem propriedades conservantes. A India Pale Ale foi portanto uma adaptação das tradicionais English Pale Ales (ales pálidas) que, devido ao maior teor alcoólico e à maior proporção de lúpulo, adquiriram mais corpo e amargor.

Voltando à Stone Ruination IPA, ela possui mais de 100 IBU. O IBU (International Bitterness Unit) é a unidade de medida de amargor. Ele é medido de acordo com o tipo de lúpulo usado na cerveja, a quantidade de alfa ácidos (a substância que tem propriedades amargas) desses lúpulos, o tempo de fervura pelo qual passou cada lúpulo e a quantidade utilizada. Apesar de ser uma medida objetiva, a percepção do amargor é algo bem subjetivo, pois depende de outros fatotes, como a quantidade de açúcar residual na cerveja. Quanto mais doce a cerveja, menor será a percepção do amargor. Para se ter uma idéia da magnitude de amargor da Ruination IPA, as cervejas cormerciais comuns brasileiras têm em torno de 10 a 12 IBU. As IPA inglesas clássicas têm em torno de 40 a 60 IBU e as IPA americanas têm de 40 a 70 IBU. A IPA mais básica da Stone tem 77 IBU e já é bem amarga. A corrida pela fabricação da ceveja mais amarga e com maior IBU é algo pelo qual os americanos passam há alguns anos e é bem fácil perceber isso nas prateleiras dos mercados americanos.

Stone Ruination IPA - American Double IPA, Ale, 7.7% ABV, garrafa 355ml.

Cor: Âmbar, levíssima turbidez.
Espuma: Boa formação, média duração, cor marfim, bem consistente, deixa marcas no copo.
Aroma: Lúpulo (cítrico, floral, herbáceo, pinheiro), frutado, laranja, limão, leve malte, caramelo, mel, leve álcool.
Paladar: Malte, caramelo, doce, lúpulo dominante (cítrico, herbáceo), frutado, limão, laranja, leve álcool, amargor final de lata intensidade e duração, bom corpo.

Cerveja extrema. As notas adocicadas de malte e o álcool ajudam a equilibrar as notas amargas, e geralmente são utilizadas para equilibrar cervejas mais amargas como as IPA e ainda mais nas American Double IPA. Na Ruination fica bem fácil perceber a existência de malte, com notas de caramelo e algo de mel, e o álcool também. Apesar disso não existe muito equilíbrio nesta cerveja. O que domina mesmo é o lúpulo, com notas bem complexas herbáceas, de pinheiros, florais, mas principalmente cítricas. O aroma é delicioso. Eles deixam bem claro o que você vai encontrar na cerveja antes mesmo de abrí-la. Até no Pint da Ruination há a inscrição: "I`m very bitter... and I like this", ou seja, sou bem amarga... e adoro isso!

10 janeiro 2011

Unibroue Terrible


A Unibroue é uma cevejaria canadense que fabrica cervejas de estilo belga. A história desta cervejaria começou em 1991, quando André Dion e Serge Racine compraram uma cervejaria com problemas financeiros. No início de 1992 eles abriram a Unibroue e lançaram a primeira cerveja, a Blanche de Chambly. Chambly é a cidade da província do Quebec onde fica localizada a cervejaria. Muitas cervejas foram lançadas pela Unibrou, sempre com alma belga. Em 2006 a Unibroue foi adquirida pela gigante Japonesa Sapporo.

Chambly Noire, Raftman, Maudite, Don di Dieu, Trois Pistoles e La Fin du Monde são apenas algumas das cervejas produzidas pela Unibroue. Todas estas citadas estiveram disponíveis no Brasil por alguns anos, mas no final de 2009 recebemos a notícia de que a cervejaria não exportaria mais suas cervejas para fora da América do Norte. Uma pena já que algumas destas cervejas eram realmente muito boas. Em 2010 ainda era possível encontar aqui no Brasil algumas garrafas remanescentes das últimas importações.

Uma das cervejas que não chegou comercialmente ao Brasil foi a Terrible, uma versão especial feita no estilo Belgian Dark Strong Ale. Esta garrafa foi comprada no final de 2009 em Buenos Aires. Fui presenteado pelo amigo Eduardo Deleuze, morador da cidade que compartilha da mesma paixão pela cerveja. Mais uma vez agradeço pelo presente e por me dar a oportunidade de provar esta cerveja.


Unibroue Terrible - Belgian Dark Strong Ale, 10.5% ABV, garrafa 750ml.

Cor: Preta, leves reflexos de cor marrom.
Espuma: Boa formação e duração, cor bege, boa consistência.
Aroma: Malte, doce, fermento, frutado (ameixa, passas), fenólica, leve picante.
Paladar: Malte, doce destacado, frutado (ameixa, passas), leve torrefação, fenólico, picante, leve álcool, leve amargor, final doce, picante e alcoólico, bom corpo, textura licorosa, baixa carbonatação.

Boa cerveja. Assim como as outras Ales de inspiração belga da Unibroue, a presença do fermento determina as características mais marcantes. Além da perceptível presença da levedura em si, principalmente no aroma, podemos sentir o fenólico picante bem presente e um bom frutado que lembra frutas escuras. A cerveja apresenta um corpo respeitável com uma textura licorosa. A doçura e o álcool estão bem presentes mas não incomodam. Na verdade estes elementos se equilibram e fazem desta a segunda melhor cerveja da Unbroue na minha opinião, somente atrás da Tripel La Fin du Monde.


Related Posts with Thumbnails